sábado, 28 de março de 2015

Grupo DIS ganha ação na Justiça contra o Santos

Contrato da DIS com Wesley, André e mais três jogadores eram válidos quando negociados (Foto: Renato Pizzutto)

A 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, de forma unânime na última quinta-feira (26), que os contratos dos jogadores Wesley, André, Ganso, Carletto e Giovane envolvendo Santos e a DIS, eram válidos quando os atletas foram negociados em 2010. 

Durante a gestão de Marcelo Teixeira, em 2009, foi negociado uma porcentagem do direito dos atletas ao grupo de investidores, fazendo com que a DIS recebesse parte do lucro obtido com a venda. Contudo, Luís Álvaro, que tomou posse em 2010, entendeu que os contratos não eram válidos e nada foi repassado à DIS após a negociação envolvendo os cinco jogadores. 

O grupo cobra o equivalente a 2,5 milhões de euros, referentes à participação na venda do volante Wesley ao Werder Bremen, em 2010, por 10 milhões de euros. O processo envolvendo o ex-atleta do Peixe será julgado nos próximos dias pela 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo. Situação parecida a do atacante André, onde o fundo de investimento cobra R$ 7 milhões referentes à negociação do ex-camisa 9 para o Dínamo de Kiev. No entanto, o julgamento ainda não tem uma data definida.
Em 2012, a Justiça determinou a penhora de 20% das receitas do clube para a quitação da dívida com a DIS. Para evitar a penhora das receitas, o Alvinegro ofereceu um imóvel como garantia em caso de derrota, mas o grupo entrou com recurso, aceito pela Justiça, determinando que todos os recursos que entrassem na conta do clube seriam bloqueados até se chegue ao valor do débito.

Segundo Roberto Moreno, executivo da DIS, o presidente do clube Modesto Roma Júnior procurou a empresa um dia antes da decisão para propor um acerto, mas não chegaram a um acordo.

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